tratamento dependência química 22

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tratamento dependência química 22

10 Dicas De Como Lidar Com Um Dependente Químico Em Tratamento
Nessa instituição, as internações são realizadas somente se há interesse por parte do usuário, não ocorrendo internações compulsórias. Assim, as internações se dão quando o usuário procura por tratamento em sua cidade, que o encaminha para o hospital. Outro grande facilitador do tratamento, evitando internações desnecessárias, poderia ser a Estratégia de Saúde da Família (ESF) em comunidades com acentuada vulnerabilidade social, como as periferias das grandes e médias cidades brasileiras. No entanto, a falta de estrutura e o preconceito, até mesmo dos agentes da ESF, prejudicam o trabalho e muitas dessas ações sequer incluem a atenção ao uso de álcool e outras drogas. A lei ainda avança no que se refere ao objetivo do tratamento, adequando-se às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em princípio, este é o tempo que dura o processo de desintoxicação com a reversão dos sinais de abstinência. No entanto, em muitos casos, faz-se necessário um trabalho de recuperação da autoconfiança, para que o paciente consiga reassumir algum compromisso pessoal e/ ou sociofamiliar, dando o primeiro passo para a recuperação de sua autonomia e autodeterminação. Em outros casos, são os próprios adictos que procuram o recurso da internação para interromper e se afastar do consumo compulsivo de substâncias. Perante sua própria incapacidade de controlar seus impulsos pelo consumo, o adicto aprende a pedir ajuda e se manter longe das drogas, pelo menos por um tempo.
Dependência grave de drogas, especialmente – cocaína, crack e opióides (fissura e na crise de abstinência). Podem potencialmente se beneficiar do seu uso, dependentes de álcool, tabaco, anfetaminas e multiusuários de drogas. O tratamento da dependência química é complexo, e ainda sem medicações específicas contra muitas substâncias. É o caso da ibogaína, derivada da planta africana iboga e tradicionalmente usada em rituais de iniciação da religião buiti, em países da bacia do Congo. Entre os atendimentos realizados, o uso abusivo do álcool foi o mais recorrente, chegando a 159,6 mil, em todos os níveis de atenção, no ano passado, e 125 mil em 2020. Em seguida, vêm os transtornos mentais e comportamentais por uso de cocaína (31,9 mil) e fumo (18,8 mil).

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Observa-se, então, que o "fazer" proposto pelo tratamento alternativo das fazendas torna-se um meio de se construir uma mudança nos indivíduos (Queiroz, 2001). Ao relacionar as variáveis sociodemográficas (faixa etária, escolaridade, idade de início do uso de drogas, número de internamentos, trabalho, estado civil e religião) com os estágios da motivação para a mudança não se verificou associação significativa. Quanto à motivação para a mudança, buscou-se verificar em que estágio os participantes deste estudo se encontravam, e, por conseguinte, o quanto estavam disponíveis para uma mudança em seu comportamento-problema. Utilizadas muitas vezes por razões religiosas, culturais, recreativas, como forma de enfrentamento de problemas pessoais e sociais, para transgredir ou transcender, enfim, o ser humano sempre usou substâncias psicoativas e sempre usará. Porém, essa relação do indivíduo com a droga pode, dependendo do contexto, ser inofensiva ou apresentar poucos riscos, como também pode trazer prejuízos biológicos, psicológicos e sociais. A internação é feita em hospitais especializados em recuperação de dependentes químicos, onde os pacientes recebem todo o suporte necessário para se curarem da dependência química.
Atividades que envolvam a família e os preparem para enfrentar as dificuldades que estarão por vir são imprescindíveis. Ainda percebe-se que um tratamento pós-internação, em unidades de saúde, vem a ser de grande valia tanto para usuários, quanto para familiares, pois isso possibilitaria o aumento da segurança e o encorajaria a seguir abstinente. A expectativa diante da desintoxicação, tanto para pacientes e seus familiares quanto para a sociedade em geral, e mesmo para o poder judiciário, costuma ser alta. Parte-se da ilusão de que, ao desintoxicar-se, o indivíduo cessará sua dependência química, quando, na verdade, diversos estudos têm demonstrado que a desintoxicação sem outros acompanhamentos estão relacionados à recaída (Rigotto e Gomes, 2002).
centro de recuperação para idosos



A dependência química é um problema de saúde muito sério, que pode destruir a convivência de famílias inteiras com severos efeitos físicos, psicológicos e sociais. Várias são as ferramentas que deixam o combate à dependência química mais rápido e eficiente. Nesse texto, você vai saber como as atividades terapêuticas auxiliam no tratamento da dependência química.
A dependência química é uma doença crônica que exige cautela durante o tratamento. Muitas vezes, os pacientes se negam a perceber a própria situação e a necessidade de intervenção médica. De acordo com o Ministério da Saúde, os atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso abusivo ou dependência química aumentaram 11% no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2019. As clínicas especializadas em dependência química geralmente apresentam um renomado serviço de tratamento, seguindo as mais modernas práticas médicas e terapêuticas destinadas a esse público, através de uma equipe multidisciplinar altamente capacitada. Já apontamos neste texto alguns fatores que são indicativos da dependência química, como as alterações de comportamento, o convívio social prejudicado e, até mesmo, o surgimento e/ou o agravamento de alguns problemas de saúde, como o aneurisma cerebral.
É o momento em que o indivíduo mais precisa de uma rede de apoio, entre amigos e familiares, para não perder a motivação do tratamento. As internações são realizadas quando o dependente químico não consegue manter o tratamento sozinho, necessitando de assistência integral e multidisciplinar. Ficar longe dos ambientes e/ou de pessoas que incentivam o abuso de drogas é o principal objetivo desse tipo de tratamento. Para que possa ajudar o dependente químico em tratamento, precisa ficar de olho nos comportamentos que possam indicar a volta ao uso. As mentiras e as tentativas de manipular as pessoas ao redor e até mesmo a si próprio provavelmente estarão de volta.
Igualmente relevante é o apoio psicológico para ajudar no controle de crises de ansiedade que podem gerar irritabilidade e mau humor. Envolve profissionais especializados, que avaliam o paciente para estabelecer um tratamento de acordo com as suas necessidades. O uso permanente de todas elas pode desencadear várias alterações biopsicossociais, como também pode  levar o usuário à morte. A dependência enquadra-se em uma doença tratável, ainda que incurável e, desmistifica a ideia de ser uma questão moral e de desrespeito às normas sociais.

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Finalmente, a Manutenção é o estágio que constitui o grande desafio no processo de mudança. É necessário um esforço constante do indivíduo para consolidar os ganhos conquistados nos outros estágios, principalmente no estágio de ação, além de um esforço contínuo para prevenir possíveis lapsos e recaídas. Sem um forte compromisso no estágio de manutenção, a pessoa poderá ter recaídas, mais comumente encontradas nos estágios  de pré-contemplação e contemplação (Bittencourt, 2009). Sabe-se, no entanto, que, como afirmam os autores Berger e Luckmann (1985), esse processo de ressocialização do indivíduo é difícil, e foi chamado por eles de "alteração". Para os autores, essa alteração depende de uma condição importante, em que o sujeito precisa ter uma base social de pessoas com as quais estabeleça laços afetivos e que forneçam uma estrutura possível para uma transformação.