tratamentos dependência química 3

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Quais São Os Tipos De Tratamento Para Dependentes Químicos Mais Indicados?


A metodologia utilizada foi a revisão sistemática, utilizando como critérios de avaliação a população envolvida de adultos e adolescentes, a intervenção referindo o uso de psicofármacos no tratamento da dependência química e como desfecho os efeitos dos medicamentos nos indivíduos. Apesar de apresentarem bons resultados no tratamento da dependência de álcool, nicotina e opioides, importantes adições como maconha, cocaína e seus derivados ainda não possuem tratamentos farmacológicos com evidências positivas comprovadas que permitam sua utilização. Desse modo, são necessárias mais pesquisas para a busca de novos medicamentos que auxiliem o tratamento dessas dependências, além da participação ativa do paciente no processo. Além da equipe do local, os entrevistados ainda citam os profissionais que trabalham nos CAPS de suas cidades, mostrando que, ao precisarem de ajuda, procuram logo alguém de lá para auxiliá-los. A equipe profissional também foi citada como apoio no auxílio ao abandono da droga. Isto é destacado quando os usuários comentam que buscaram a internação porque precisavam de uma ajuda a mais do que já tinham, ou então quando falam que o tratamento é importante por encontrarem ali o apoio que lhes era necessário.
É o caso da ibogaína, derivada da planta africana iboga e tradicionalmente usada em rituais de iniciação da religião buiti, em países da bacia do Congo. Ele é importante porque o uso abusivo de substâncias químicas acaba sendo um fator de risco muito grande para o desenvolvimento de diversas doenças no indivíduo, sejam elas físicas ou mentais. Por outro lado, a internação involuntária é aquela que acontece quando o dependente químico não admite o problema que possui e, logo, é preciso da intervenção da família para requisitar a internação dele em uma clínica. Um dos maiores obstáculos para o tratamento dos dependentes químicos, entretanto, são eles mesmos, em especial no caso em que o indivíduo não reconhece o problema que possui. Uma pessoa que sofre com dependência química e trata-a de forma precoce consegue evitar problemas mais graves para sua saúde, bem como para sua vida pessoal e profissional. Sabe-se, no entanto, que, como afirmam os autores Berger e Luckmann (1985), esse processo de ressocialização do indivíduo é difícil, e foi chamado por eles de "alteração".


Durante o tratamento multidisciplinar, o psicólogo oferece apoio aos dependentes químicos e seus familiares, bem como os auxilia durante recaídas e dúvidas que podem surgir com o desgaste emocional provocado pelo processo. Caso a necessidade de uso seja identificada, é feito o monitoramento para que o abuso das medicações seja evitado. Elementos sociais e culturais, por exemplo, determinam quais substâncias são aceitáveis para o consumo, bem como os momentos considerados apropriados para tal. Uma pessoa pode passar a consumir drogas ou álcool em um contexto social permissivo (festa, reunião de amigos, sua residência) e se tornar dependente. Ela é uma doença crônica, assim como diabetes e hipertensão, porém, totalmente passível de tratamento. Vale ressaltar que além de cessar o consumo, um tratamento eficaz é aquele que consegue auxiliar o indivíduo a retomar o funcionamento produtivo na família, no trabalho, na sociedade e no trabalho.
A depender do organismo de cada pessoa e também da substância utilizada, é possível perceber os sintomas que surgem com o cessar do uso, que vão desde ansiedade, depressão, nervosismo e fadiga até náuseas e vômitos, sudorese, dores no corpo, alucinações e convulsões. A suspensão  do uso da droga é apenas o início do processo que pode durar em média de um a cinco anos. Além da reinserção do paciente no âmbito social, familiar e profissional e à prevenção de recaídas.
Adotando uma linguagem mais técnica, o quadro nada mais é do que um padrão mal-adaptado do consumo de substâncias, gerando significativos prejuízos clínicos e de ordem emocional. O uso das substâncias por vezes fica em segundo plano para que o psicólogo consiga ver o paciente como ele realmente é. Por ser um processo desgastante tanto física quanto psicologicamente, o acompanhamento do médico é indispensável.
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Este artigo procura relembrar a trajetória de exclusão provocada pelos tratamentos de dependência química no Brasil e apresenta as formas atuais de tratamentos que objetivam a reinserção social do usuário. É interessante destacar que a dependência química não se trata de uma vontade de consumir determinada substância, mas, sim, de uma incapacidade de não consumi-la. É por isso que ela deve ser vista pelos familiares, amigos e profissionais não como uma fraqueza do indivíduo, mas como uma doença. Como vimos ao longo do texto, o suporte da equipe multidisciplinar e familiar é essencial nos tratamentos para dependentes químicos. A duração do tratamento para dependentes químicos pode variar de acordo com o nível de dependência, perfil psicológico e motivação para a mudança do usuário, assim como o método terapêutico indicado. Pelo contrário, a negação da doença, medo do estigma social negativo e a falta de apoio de amigos e familiares são grandes entraves na busca do paciente pela reabilitação.

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Ainda, participar de sessões de psicoterapia (principalmente com abordagens comportamentais) podem oferecer estratégias para que o indivíduo consiga lidar com situações de alto risco ou forte desejo de consumir a substancia, além de maneiras de evitar e prevenir recaídas. Depois vieram os CAPS AD como uma solução ambulatorial, com custos menores e capacidade de atender mais pessoas com o mesmo orçamento. A eficácia dessa forma de tratamento foi muito questionada, principalmente em casos mais severos de dependência química. No Brasil, a substância não é liberada pela Anvisa, mas a agência permite importá-la para tratamentos específicos —principalmente para dependência química e depressão—, prescritos por médicos. Uma outa forma muito eficaz de tratamento para dependência química é a  desintoxicação, sendo considerada como a mais crítica de todas.
dependência química tem vontades que outra pessoa saudável não apresenta. Além disso, outro sintoma da dependência química vai fazer com que a pessoa use e abuse de uma droga até não ter mais controle sobre seu uso. Em princípio, este é o tempo que dura o processo de desintoxicação com a reversão dos sinais de abstinência.